ABSTRACT
A linfoistiocitose hematogocítica (LH) constitui uma síndrome clínico-patológica associada à febre pancitopenia severa, disfunçäo hepática e distúrbio da coagulaçäo, com hematofagocitose no nível da medula óssea e órgäos linfóides. Ocorre em pacientes imunossuprimidos, sendo induzida por infecçöes bacterianas, viróticas, fúngicas e parasitárias, bem como neoplasias, especialmente os linfomas de células T. Este trabalho relata o primeiro caso do nosso conhecimento de LH em transplante renal no Brasil, discutindo-se a etiologia, fisiopatogenia, manifestaçoös clínicas e tratamento da doença.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Kidney Transplantation , Histiocytosis, Non-Langerhans-Cell/virology , Histiocytosis, Non-Langerhans-Cell/pathologySubject(s)
Humans , Male , Female , Child , Cystitis/diagnosis , Urinary Tract Infections , Cystitis/drug therapy , Urinary Tract Infections/complicationsABSTRACT
A hipertensäo arterial é provavelmente o maior problema de saúde pública nos paises desenvolvidos. Apresenta duas características clínicas opostas, uma positiva - é facilmente detectada e na maioria das vezes, tratada com sucesso - e outra negativa - é muito comum, é assintomática durante grande parte do seu curso e com potencial evolutivo muito grave.
Subject(s)
Hypertension/etiology , Hypertension/physiopathologyABSTRACT
Os autores relatam um caso de síndrome da imunodeficiência adquirida em paciente heterossexual, politransfundido, que manifestou a doença dois meses após ter sido submetido a retransplante renal com rim de cadáver, evoluindo para óbito após seis meses. Apresentou durante a evoluçäo da doença infecçäo pulmonar grave por citomegalovírus e digestiva por Candida albicans, porém a causa da morte foi hemorragia digestiva alta. Discutem a incidência, via de transmissäo e profilaxia da doença em pacientes submetidos a transplante renal
Subject(s)
Middle Aged , Humans , Male , Acquired Immunodeficiency Syndrome/etiology , Blood Transfusion , Renal Dialysis , Kidney/transplantation , Immunosuppression Therapy , Reoperation , Risk FactorsABSTRACT
A freqüência dos transplantes renais com órgäos de cadáveres em nosso país só e comparável com a observada na Grécia, onde os doadores vivos constituem quase a única fonte. A inexistência de remuneraçäo para procura de doador descerebrado permitiu o aparecimento, em nosso meio, do doador vivo näo parente, questionável pelo potencial envolvimento financeiro na compra do órgäo. Este estudo questiona essa modalidade de transplantaçäo renal e só a justifica sob imunomodulaçäo transfusional prévia, enquanto persistam näo disponíveis os doadores cadáveres, a globulina antilinfocitária e a ciclosporina